Longínquo De Casa, Franceses Em SP Contam Tuas Reações

26 Apr 2019 00:14
Tags

Back to list of posts

<h1>Distanciado De Resid&ecirc;ncia, Franceses Em SP Contam Tuas Rea&ccedil;&otilde;es Aos Ataques Em Paris</h1>

<p>A tv do chef franc&ecirc;s Olivier Anquier, 56, estava ligada, mas ele mal prestava aten&ccedil;&atilde;o. A s&eacute;rie de atentados pela sexta-feira 13, em Paris, atingiu os milhares de franceses que vivem na capital paulista —7.200, segundo o consulado. Sentem amargura, pavor e raiva, conforme os relatos de 20 deles &agrave; s&atilde;opaulo (leia mais abaixo). Constru&ccedil;&atilde;o De Tema , o c&ocirc;nsul da Fran&ccedil;a, Damien Loras, citou n&atilde;o poder responder a perguntas de &quot;t&iacute;tulo pessoal&quot; —ele agora havia se pronunciado no domingo (15), quando uma vig&iacute;lia reuniu franceses e brasileiros pela Paulista. Quem por ventura n&atilde;o se deparou com a not&iacute;cia foi avisado por famosos, amigos ou familiares.</p>

<p>A partir da&iacute;, recorreram ao telefone ou &agrave;s m&iacute;dias sociais pra saber da circunst&acirc;ncia de quem estava do outro lado do Atl&acirc;ntico. A primeira rea&ccedil;&atilde;o do consultor em estrat&eacute;gias empresariais Julien Indert, 33, foi sair &agrave; busca dos pais. O consultor parisiense Charles Piriou, 31, que est&aacute; em S&atilde;o Paulo desde 2003, trabalhava no momento em que soube dos atentados.</p>

<p>E n&atilde;o dormiu mais. Ela explica que estar na sua terra natal em momentos tr&aacute;gicos contribui para minimizar o sofrimento. Outra intui&ccedil;&atilde;o que causou inc&ocirc;modo aos &quot;franco-paulistanos&quot; foi a de que qualquer um poderia ter sido v&iacute;tima. Descolagem Traz Especialistas De Renome Mundial Pra Debater &quot;As Novas Conex&otilde;es Do Saber&quot; , 44, h&aacute; 2 anos morando pela via Augusta. O cap&iacute;tulo mais marcante pro empres&aacute;rio Emmanuel Esnaut, 32, que h&aacute; sete meses vive em S&atilde;o Paulo, foi o do Bataclan. Entretanto, mesmo temerosos quanto a novos ataques, &agrave; intensidade da repres&aacute;lia francesa e &agrave; escalada da xenofobia, eles refor&ccedil;am que necessita-se diferenciar os mu&ccedil;ulmanos (h&aacute; muitos deles em Paris) dos extremistas.</p>

[[image http://www.nodestudios.co.uk/wp-content/uploads/2015/05/SOCIAL-MEDIA.png&quot;/&gt;

<p>Os franceses ouvidos insistem em outro ponto: a rotina da cidade n&atilde;o pode mudar. Capucine B&ecirc;che, 25, h&aacute; 2 meses em S&atilde;o Paulo. Ao ficar sabendo da s&eacute;rie de ataques que mataram 129 pessoas em Paris, no &uacute;ltimo dia 13, Arthur, 9, perguntou ao pai se est&aacute;vamos prestes a entrar pela Terceira Disputa Mundial.</p>

<p>Xavier Leblanc, 52, dono do bistr&ocirc; La Tartine, no centro. Pra Arthur, &quot;jogaram bombas em Paris j&aacute; que deuses diferentes e das guerras por gasolina&quot;. O menino, que estuda no Liceu Pasteur —escola bil&iacute;ngue que Xavier frequentou h&aacute; quarenta anos— soube dos detalhes por seus amigos de categoria e pelas irm&atilde;s mais velhas. O pai, de Champagne Ardennes (a leste de Paris), ouviu as not&iacute;cias no r&aacute;dio, no momento em que dirigia sentido ao restaurante, e pensou em como seria se os tiros tivessem sido disparados l&aacute; dentro. Para visualizar o desdobrar dos detalhes, que se estenderam noite adentro, Xavier foi a uma padaria pr&oacute;xima ao La Tartine, onde a televis&atilde;o estava ligada.</p>

<ul>
<li>Pagamento em produtos</li>
<li>N&atilde;o esque&ccedil;a de criar um &iacute;ndice clic&aacute;vel. Em conclus&atilde;o, o utens&iacute;lio &eacute; digital, n&atilde;o impresso</li>
<li>04/07/2018 19h40 Atualizado 05/07/2018 09h38</li>
<li>Publique hiperlinks intrigantes</li>
</ul>

<p>Assim como ficou de olho nas redes sociais, sempre que atendia os clientes. De tudo o que aconteceu, ficou a perplexidade diante de tantas mortes e a certeza de que atos terroristas n&atilde;o destruir&atilde;o os &quot;valores universais&quot; da popula&ccedil;&atilde;o francesa. Na madrugada de s&aacute;bado (14), a professora da Alian&ccedil;a Francesa em S&atilde;o Paulo Cindy Quesnel, 26, ficou tantas horas conversando com a irm&atilde; pelo Facebook. Do outro lado do teclado, em Paris, Karine descrevia o ru&iacute;do das ambul&acirc;ncias e helic&oacute;pteros que percorriam os distritos 10 e 11, onde por&ccedil;&atilde;o dos ataques terroristas aconteceu.</p>

<p>Apesar de ligadas &agrave; circunst&acirc;ncia, durante longos minutos nenhuma das duas escrevia. Como O Conte&uacute;do Gera Leads Para Uma Ag&ecirc;ncia De Marketing Usual e frustrada com a dist&acirc;ncia, Cindy bem como pensava no irm&atilde;o, que trabalha em um botequim pr&oacute;ximo aos restaurantes atingidos. Pela noite seguinte, o irm&atilde;o voltou &agrave; rotina normal e presenciou um local pesado ao ajudar drinques num dos poucos lugares abertos naquela parte da cidade.</p>

<p>Se estivesse em teu na&ccedil;&atilde;o, a professora diz que teria prestado tuas homenagens pela estrada. Mas, em S&atilde;o Paulo, preferiu n&atilde;o ir ao ato que aconteceu pela Paulista. Ao lado da mulher, o empres&aacute;rio Jean Larcher, 79, assistia &agrave; programa&ccedil;&atilde;o de um canal franc&ecirc;s no pr&eacute;dio em que mora, no Itaim Bibi, zona oeste paulistana, no momento em que viu as primeiras informa&ccedil;&otilde;es a respeito da s&eacute;rie de atentados.</p>

Comments: 0

Add a New Comment

Unless otherwise stated, the content of this page is licensed under Creative Commons Attribution-ShareAlike 3.0 License